Arquivos do autor: Alexandre Mendes

Palestra apresentada originalmente no Seminário Decolonising cannibalism or cannibalising the decolonial, no dia 17 de setembro de 2022 (UFRJ/Essex). Organização: Raluca Soreano; Carolina Salomão; Giuseppe Cocco.

A disciplina Estudo Crítico de Autores, do Programa de Pós-Graduação em Direito da UERJ, Linha Teoria e Filosofia do Direito, será dedicada este semestre ao pensamento do escritor Mario de Andrade. O curso, realizado pelo Zoom, é aberto a ouvintes através de autorização prévia a ser socilitada pelo e-mail: alexandremendes.remoto@gmail.com O curso prevê 12 encontros semanais, sempre às sextas, 10h, a partir do dia 05 de março. O programa completo segue transcrito abaixo: (Retrato de Mário de Andrade , 1922 , Anita Malfatti) UNIVERSIDADE DO

Reunimos neste post as três resenhas escritas por Bruno Cava sobre o livro Vertigens de Junho: os levantes de 2013 e a insistência de uma nova percepção (Autografia, 2018), publicadas na revista Estado da Arte, do jornal Estadão. O livro foi lançado em 2018 reunindo textos escritos desde o início do levante de Junho. Além de resgatar esse conjunto de intervenções, realizadas no calor do momento, a obra também busca uma compreensão das linhas de possibilidade deixadas pelo acontecimento na atualidade, recusando a “morte teórica”

Tradução parcial da aula em que o antropólogo Philippe Descola comenta o livro Terra Sem Mal: o profetismo tupi-guarani (1978), de Helène Clastres, propondo uma nova leitura sobre as grandes migrações tupis-guaranis. A aula foi ministrada no anfiteatro do Collège de France, no dia 16 de março de 2016, fazendo parte do curso Les usages de la terre. Cosmopolitiques de la territorialité (2015-2016), disponível aqui. Resumo do curso, pelo autor, disponível aqui. (…) Vamos examinar agora um caso de desterritorialização. A América do Sul, de

Renan Porto foi aluno do mestrado em Teoria e Filosofia do Direito do PPGD/UERJ entre 2016 e 2017, finalizando o curso com uma brilhante dissertação intitulada Políticas de Riobaldo: a justiça jagunça e suas máquinas de guerra. A sua reflexão sobre o escritor Guimarães Rosa, permeada por seu engajamento no direito, na literatura e na poesia, fez parte da motivação inicial para a criação do grupo Direito, Pragmatismos e Filosofia, em 2019. Com a certeza de que Renan Porto continuará o seu criativo e relevante

Comentário ao artigo de Julie Stone Peters, intitulado Law, literature and the vanishing real: on the future of an interdisciplinary illusion, de 2005. O artigo completo, contendo esse comentário, será publicado no livro do I Seminário Internacional Trabalho das Linhas: Estética, Política, Direito (no prelo), que está sendo co-organizado com o Laboratório Moitará. Crédito da imagem: René Magritte, La Reproduction Interdite, 1937. Direito e Literatura: uma ilusão? O artigo de Julie Peters Law, literature and the vanishing real: on the future of an interdisciplinary illusion (2005)

Tradução da entrevista concedida pelo filósofo Achille Mbembe ao canal France Culture sobre o seu novo livro Brutalisme (La Découverte, 2020), realizada no dia 25 de janeiro de 2020. Pela proximidade entre o que Mbembe denomina de brutalismo e o contexto brasileiro, escolhemos, para ilustrar esta publicação, uma imagem das demolições realizadas na comunidade Vila Autódromo, removida quase completamente sob o pretexto da construção do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Introdução Brutalismo. A palavra refere-se, espontaneamente, a um movimento arquitetônico famoso pelo uso eficiente

Podemos dizer, sem dúvida alguma, que as obras Por Marx e Ler O capital[i], publicadas em 1965, foram as mais impactantes do filósofo franco-argelino Louis Althusser. Nelas encontramos grande parte de seu projeto filosófico, que consistia em conferir um status cientifico ao trabalho desenvolvido por Marx a partir de 1857, mais especificamente, em sua obra de maturidade, O capital. Nesses dois textos Althusser utiliza o conceito de “corte epistemológico” para desenvolver a ideia de que o trabalho de Marx sofreu uma mudança repentina, ao passar

Robert Richardson, premiado biógrafo de pensadores como Ralph Waldo Emerson, Henry David Thoreau e William James, faleceu no dia 16 de junho deste ano (2020). Através da tradução do prólogo do livro William James: In the Maelstrom of American Modernism (2006), prestamos a nossa homenagem e indicamos os seus livros para os leitores deste site. Para acessar a versão original do texto, publicada no Blackbird Archive, consultar aqui. Prólogo do livro William James: In the Maelstrom of American Modernism (2006), por Robert Richardson Ele já

Este ensaio é um diálogo com o livro Avian Reservoirs: virus hunters & birdwatchers in Chinese sentinel posts (2020), do antropólogo Frédéric Keck. Em sua inovadora pesquisa, Keck observa que o enfrentamento às epidemias acelera a difusão de dispositivos de caça, antecipação e sentinela. Diante das novas condições, como poderíamos pensar o funcionamento das democracias? No Brasil, estaríamos vivendo uma batalha das sentinelas? Introdução: Kafka e a Justiça como caça No capítulo VII de O processo, segundo a divisão proposta por Max Brod, Josef K

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