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Escola Livre de Direito, Arte e Filosofia (UERJ) Inscrições para os clubes de leitura: justicacomoarte@gmail.com Ou acesse diretamente o nosso formulário de inscrição Clube de Leitura Justiça como Arte, reunião às quartas-feiras, na Sala Mário Tavares do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Início no dia 30 de agosto, atividades gratuitas. Clube de Leitura 1 – Narrativas da Existência – A palavra (en)cantada dos rapsodos e xamãs (das 16h às 17h30)    Clube de Leitura 2 – Clube de Leitura Virginia Woolf (das 17h30 às

Palestra apresentada originalmente no Seminário Decolonising cannibalism or cannibalising the decolonial, no dia 17 de setembro de 2022 (UFRJ/Essex). Organização: Raluca Soreano; Carolina Salomão; Giuseppe Cocco.

Essa resenha-ensaio tem como objeto o conhecido trabalho de Mario de Andrade, “Ensaio sobre a Música Brasileira”, de 1928. Nosso objetivo é explorar o elemento da indecisão como um constituinte da entidade racial brasileira a partir do seu trabalho sobre a nacionalização artística da música popular.

Meu pressuposto inicial é que o estudo da imagem é fundamental para a compreensão das narrativas. Entender como os diversos elementos de uma determinada narrativa interagem é uma atividade que pode ter duas perspectivas: uma dinâmica, estrutural e, ao mesmo tempo, focada na sequência de acontecimentos; e outra estática, voltada para o aprofundamento da compreensão acerca da interação entre esses elementos em uma determinada situação, ocorrida dentro ou projetada fora da narrativa. A oposição entre personagens pode nunca ocorrer dentro do texto, mas isso não impede que construamos um quadro mental no qual aquela oposição seja revelada. Assim, quando comparamos diferentes obras, estamos criando uma imagem que envolve personagens e todas as circunstâncias que as cercam e pondo-nos diante dessa imagem, para descrevê-la e compreendê-la melhor. Particularmente, trabalho com o conceito de imagem mítica Carl Schmitt, um jurista alemão um pouco polêmico.

A publicação do livro O Making da Metrópole. Rios, Ritmos e Algoritmos nos conduz a uma trama instigante e oportuna. Primeiro, porque nos coloca diante de um balanço de mais de três décadas de globalização desde a queda do muro de Berlim e, consequentemente, daposição de destaque da metrópole nesse campo de transformações. Segundo, porque nos apresenta, sem cerimônia, as linhas políticas, econômicas, sociais e culturais que, tanto se consolidaram como paradigmas, quanto se tornaram tendências, isto é, devires. Por fim, todo esse panorama não escapa daquilo que está diante de nós, mas que se tornou difícil de encarar: a experiência metropolitana do Rio de Janeiro pós-ressaca dos grandes projetos urbanos, implementados durante a governança de esquerda e promovidos no calda dos megaeventos esportivos (Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016) e do ciclo dos commodities (2000-2014).

O texto “Macunaíma (1928)”, de Lúcia Sá (Universidade de Manchester), faz parte do livro “Literaturas da Floresta: textos amazônicos e cultura latino-americana”, publicado em 2012 pela editora da UERJ. A obra sistematiza as pesquisas da autora sobre diversas literaturas e apresenta um guia para a compreensão da narrativa ameríndia.  Lucia Sá percorre as tradições orais da Floresta Amazônica, perpassando por diversas regiões brasileiras e pelos países que fazem fronteira com o nosso. Originalmente publicada em inglês, a obra é dividida em quatro partes: Roraima e os Caribes; O grande território dos tupis-guaranis; A confluência do Rio Negro; Os arauaques do Alto Amazonas. Nesse percurso, a autora revisita algumas obras de grandes escritores a fim de destacar a intertextualidade com as narrativas indígenas.

No último dia 9 de abril aconteceu a aula pública do Departamento de Introdução à Ciência Política e Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nacional de Córdoba (Argentina) sobre práticas políticas de funcionários, associações, partidos e cidadãos, mediada pela professora Cecilia Carrizo. Os convidados foram Yaku Perez Guartambel (advogado Kichwa-Kañari e candidato à presidência do Equador nas últimas eleições pelo partido indígena Pachakutik), Rosa Ñancucheo (Lonko¹ do povo Mapuche-Tehuelche em Chubut), Relmu Ñamku (membro da comunidade Winkul Newen, do povo Mapuche em Neuquén

Reunimos neste post as três resenhas escritas por Bruno Cava sobre o livro Vertigens de Junho: os levantes de 2013 e a insistência de uma nova percepção (Autografia, 2018), publicadas na revista Estado da Arte, do jornal Estadão. O livro foi lançado em 2018 reunindo textos escritos desde o início do levante de Junho. Além de resgatar esse conjunto de intervenções, realizadas no calor do momento, a obra também busca uma compreensão das linhas de possibilidade deixadas pelo acontecimento na atualidade, recusando a “morte teórica”

Partindo dos percursos de uma antropologia social quanto a categoria quilombo urbano, agenciada de múltiplas formas no contexto dos movimentos sociais ligados a comunidades tradicionais e à pauta racial, esse ensaio tem como objetivo desenvolver um breve levantamento dos princípios filosóficos do método pragmatista desenvolvido por William James – suas consequências no campo epistemológico e no campo de uma ética. A partir dos avanços desses movimentos, pensamos como esses agenciamentos permitem iluminar novas perspectivas de ação e desafios associados a estruturas, categorias e posturas pluralistas

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